terça-feira, 24 de maio de 2011

Simplesmente criança...

Se pudesse pedir algo aos anjos pediria para voltar ao tempo,
Poder percorrer campos, colher frutas, brincar entre todos...
Amanhecer sorrindo, dormir exausto pelas travessuras,
comer pipoca escondido, pastel de feira, paçoquinha.
Pegar um animal triste e abandonado na rua
colocar no carrinho de feira e, feliz, trazer para casa...
Queria poder voltar
para falar mais uma vez ao meu pai e a minha mãe ...
Olha, eu amo muito vocês!
Queria voltar...
Para poder pedir aos amiguinhos da infância,
que continuassem a meu lado durante o caminhar da vida...
Queria poder voltar neste tempo onde a pureza
me tocava sempre a alma...
Construir castelinhos (que imaginava não poderem ser destruídos...)
Um tempo onde não me deparava com tanta violência, com tanta dor...
Em que podia abrir a ‘lancheira’ e dividir com o amiguinho que me pedia,
receber dele o mesmo carinho...
Um tempo onde aqueles que me cercavam
não queriam saber se meus pais tinham posses, títulos ou posições...
Um tempo onde podia ser amigo da menina e do menino
sem malícia nenhuma, apenas a troca de um grande carinho...
Ah, queria voltar ao tempo...
Corrigir meus erros,
Procurar viver intensamente cada minuto de minha infância,
perpetuar estes instantes mágicos;
Que a gente só depois de muito tempo... Vê com saudades...
Ah se eu pudesse...
Paulo Nunes Junior

APENAS ESTRELAS

Apenas Estrelas!...
Como tua estrela guia apresento-me pelas madrugadas de teus dias, percorro manhãs, tardes, noites...
retiro do teu caminho o amargo da morte,
resgato teus sentimentos mais profundos,
na constelação de tuas dores...
apresento-lhe as minhas...majestosa,
de tuas mãos amigas aproximo-me;
entrelaçamos como dois pequenos,
passamos a iluminar noites tristes e frias
de corações tocados pela dor de um amor que se foi.

Do amor que se espera,
bato em teu coração e tomo a liberdade de lhe abrir novas estradas
que trazem o alimento de tua alma,
ensino-te a dividir o excesso a muitas outras estrelas...
Já tomada pelo cansaço chego de mansinho
para ser o bálsamo de teus pés
consolo de tua alma, guardião de teus segredos.
Passamos, um ao outro guiar, nesta estrada chamada vida,
conhecemos a felicidade de estarmos juntos,
construindo através da pena, novos versos.

Onde o amor se faz presente, em todos os sentidos,
afinal, após longos percursos em corações diversos,
sentamo-nos frente ao oceano dos apaixonados e, um ao outro,
falamos: - viva! viva! minha poesia!
ela é apenas uma estrela, mas sua luz brilha mais que as demais,
pois é a estrela do encanto da mágica, da esperança, da cura,
do entendimento, enfim...a estrela do Amor!

Paulo Nunes Junior

quinta-feira, 19 de maio de 2011

FÊNIX DO AMOR

Fênix do Amor!
E venho de outros tempos a carregar o fardo,
momentos que pude compartilhar as forças do universo
deparei-me com um amor que castigava-me
ao mesmo tempo que idolatrava-me...
Fugi entre as embrenhas deparando-me com anjos
que passam a cuidar de meus ferimentos profundos,
marcas de uma perseguição sem limites...
De um amor que se impunha através da força
e da arrogância...
Passei, então, a esconder-me entre seres de luz,
eles preparavam-me para poder enfim...
reencontrar tal força
e sobrepor em definitivo a ela...
Lançado fui novamente ao mundo de expiações...
Escrevendo meus dias com a pena do amor,
Foi-me colocado à frente, por forças ocultas,
a senhora violência...
E, com ela a morte...
Senhora que retirou-me à força
seres que eu amava profundamente...
Difícil era o caminhar agora em futuro incerto,
mas deveria continuar
pois, se ao meu lado estava o amor prometido
nele advinha minhas as forças
que necessitaria para alcançar a vitória...
E, pisando entre a brasa,
enfrentando a doença, a inveja, a mentira, a falsidade,
prosseguindo fui entre seres de luz...
Entre as letras, e com o bastão que poderá difundir o amor,
fui alcançando horizontes jamais conquistados...
Tocando corações que antes se fechavam atrás das portas do medo,
e calcando e vencendo as barreiras
fui transformando ao redor de mim onde era charco;
em jardins encantando
onde poderia ver novamente entre flores,
pássaros e anjos a bailar...
Até...que a minha frente uma destas provações vindas do passado
machuca-me...
Porém, desta vez, a lança pontiaguda fere ao coração,
mesmo assim apego-me a estas forças que ao me redor sempre estiveram para enfim apresentar-me como o grande Fênix do Amor!
Paulo Nunes Junior

ONIPOTENTES

Onipotentes!...
Ah! Pelos caminhos da vida...
Deparo-me com seres que se julgam acima da lei,
acima dos outros,
e se acham absolutos...
Alguns se dão títulos...Como:
“ - Eu sou grande! Eu sou o melhor!
E, até mesmo... Eu sou o único!...”
Seres estranhos,
que parecem acreditar neste absurdo.
Seres, que porque conquistam algo,
fazem questão de se sobressair
olhando às pessoas como se todas lhe fossem menores,
seres inferiores, perante o tal,
que se auto denomina senhor de algo...
Existem, aqueles ainda, que vão e se colocam como juizes,
se sentem no direito de julgar, criticar e mais; perseguir...
Estes mesmos seres tão pequenos a vista da Vida...
Fazem dos seus julgo sentenças implacáveis...
Saem em busca da destruição, perseguindo,
difamando, inventando, criando...
Buscam com isto se auto-afirmar como sendo únicos,
E, todo aquele que se apresente em seu caminho
com luz e competência
é logo declarado “pessoa não grata”
e, ai dá-se início à perseguição...
Alguns na sua auto-defesa
e com medo de perderem sua “onipotência”
vão logo destruindo, expulsando àqueles
que lhe apresentam perigo em suas mediocridades.
Estes senhores e senhoras,
falam muitas das vezes de amor,
Pregam, e até parecem aos olhos de muitos sensuais,
mensageiros da justiça...
Mas, logo, mostram sua face ao tentarem destruir
os que passem a ganhar a simpatia de um grupo...
Eles, em sua cegueira,
não se dão conta que o amor vence a tudo...
E, que por mais que possam semear seus atos insanos
logo após, todos observarão...
Quem afinal estava ao lado do bem...
Mas, a estes “onipotentes” devemos lançar nossas orações;
Certamente, não se deram conta
que um dia se encontrarão com o único Onipotente.
E, ali, as contas lhe serão apresentadas...
A minha esperança está:
- Que mesmo estes se dêem conta de seus erros,
Vejam que somos todos iguais...
Desçam de seus tronos...
Entrelacem suas mãos à humildade,
Sejam companheiros do amor
vivendo entre irmãos, onde não seremos diferentes...
Enfim, onde seremos todos iguais,
pois, assim deseja
O único onipotente do universo...Deus!
Paulo Nunes Junior

sexta-feira, 13 de maio de 2011

 NAS TREVAS FUI BUSCAR VOCÊ!...

Cansado e recém chegado aos jardins dos justos,
sentei entre anjos, lágrimas de saudades umedeceram minha face sofrida...
Saudades de seu rosto, de sua pele!...
Saudades de seus olhos de amêndoas...
Então, subitamente!...Disse aos seres que me cortejavam:
- Não!...Quero meu amor onde esta?!...
E os mesmos responderam-me: - Lá do outro lado!...
Olhei além das águas cristalinas, de onde só me vinha a escuridão,
gritos atormentados...
Então, d’entre os seres que jardinavam os campos floridos,
descanso dos pés marcados pelas feridas, chegou-me uma voz que disse:
- Pare!... Basta!... A quem procura esta lá e lá permanecerá para sempre!...
Tomado pelo desespero, adentrei ao mundo das trevas,
escondido, com a ajuda de anjos que exalavam jasmim...
A tudo vasculhamos a tua procura e, lá, entre arbustos de espinhos,
te encontramos, e tu, gritavas pela dor...
Neste instante te segurei em meus braços, e procedi à fuga,
apesar da luta atroz, caíste em uma outra dimensão,
o vazio infinito entre nós, e lá me perdi de ti, e sem ti por décadas fiquei...
De um lado a dor de não poder vê-la!...  De outro a certeza que não mais sofria...
Até que depois de passados tempos de amargura,
consegui te achar no universo, num lugar chamado terra!...
Nosso primeiro olhar denunciou todo o amor guardado através do tempo,
um amor eterno, o meu amor que era para ti...
Passearemos de mãos dadas!...
Lutaremos juntos pela realização deste amor que antes,
estava condenado as trevas...
Por ti avancei na escuridão, percorri vales sombrios,
te libertei e por ti agora percorrerei o mundo afim de que sejas feliz!...
Se necessário fosse percorrer tantos outros vales de sofrimentos para ver-te feliz,
tudo e a todas as forças, novamente enfrentaria por ti!...
Agora, livre enfim, das dores e lembranças do passado, vem comigo!...
Vamos juntos, edificar nosso amor, um amor que será exemplo a todos os desesperados,
Vem!...
 
Assim é nosso amor!...Verdadeiro, vencedor sobre tudo e todas as forças contrarias,
jamais morrerá, antes vencerá o tempo, o espaço, infinito por seu querer!...
 
Amor enquanto verdade será sempre a maior das armas para as conquistas...
 
Paulo Nunes Junior

terça-feira, 10 de maio de 2011

UNICOS DIANTE DO UNIVERSO

ÚNICOS DIANTE DO UNIVERSO!
 
 
Nesta noite, me vem a lembrança de ti 
e de nossos lábios sussurrando juras de amor;
olhares trocados, com tal profundidade, 
que poderíamos ir ao núcleo de nossas almas...
O sabor de tua pele, os corpos entrelaçados,
em horas intermináveis de prazer incontido...
Um gosto de “quero mais” 
sempre nos fazendo reiniciar
nosso jogo de sedução, 
como duas borboletas a sair entre jardins, 
lançando o encanto de nosso amor... 
e, entre as flores, o aroma de nossa pele 
tomada pela paixão...
Percorremos mundos imaginários
e neles fazemos o ninho de nosso  amor, 
que acolhe nossos  desejos mais íntimos... 
Incontidos pelo desejo de nos amarmos, 
lançamo-nos na promessa da eternidade 
e unimos nosso sangue em uma jura 
que, mesmo após a morte, seremos um do outro, 
guardando a essência mágica deste amor, 
que suporta tudo e apresenta-se 
como senhor único e nos faz 
os seres únicos diante do Universo...
 
 
Paulo Nunes Junior 

ANGUSTIA FINAL

Angústia final!
 
Se minha vida definha aos poucos, 
me levando ao desconhecido... 
É tua ausência que me derrota, 
quando o sol surge e me enterra 
ao entardecer...
Se as lembranças doces
 já não vêm à mente é porque 
minha alma grita por socorro, 
diante de tua indiferença...
Se os dias se fazem frios e sombrios, 
mesmo quando o sol é dominante, 
é porque não tenho mais você 
para aquecer-me...
Se sinto o meu leito como se pedra fosse
a esperar-me é porque falta teu corpo, 
a saciar-me sem precedentes...
Esta paixão que vivo seria doença?...
Estaria, por fim, a cobrar-me algo que desconheço? 
Porque sofro tanto por ti, se hoje posso 
vislumbrar tua verdadeira face?
Seria amor, então, a cobrar-me pela eternidade,
 só porque escolhi a ti 
para entregar o meu coração?
Como de toda a doença busco a cura, 
 de ti quero afastar-me, porque se um dia 
me foste vida, hoje me fazes sentir 
o gosto da própria morte,
 a descer pela garganta,
 no lugar do gosto de teus lábios, 
que me enchiam de amor
e levava-me a gozos profundos...
Dei-te minha lua, meu sol, meu mar; 
minha terra... Abusaste de tudo, 
mas o segredo de poder ter tudo isto não te dei: 
esta essência carrego em meu peito 
e desejo encontrar alguém, para poder entregá-la.
Busco entre os pássaros meus amigos, 
entre a lua minha confidente; 
entre as matas companheiras...
 Entre a razão e o amor a quem, agora,
 entregarei a minha essência  
e, por certo, encontrarei!
Paulo Nunes Junior

PALIDEZ

Palidez
 
Agora, parto rumo ao Infinito,
 em meu vôo solitário, nesta busca incessante, 
à procura do desconhecido...
 Percorro caminhos longos
_ que mais parecem infinitos_
 caçando, desesperadamente, minha resposta.
Este coração que busca, agora,
 o aconchego nas noites frias,
 perambulando nas madrugadas sombrias... 
Como se  busca, enfim, o encontro fatal, 
o último, como se esta fosse a resposta esperada pela alma.
Se, das recordações, vêm as lágrimas,
 que adentram em meu ser,
 distantes são os momentos de alegria,
 em que o sorriso despontava...
 Tão poucos que contados 
não dariam na palma da mão...
Uma vida aprisionada a um amor sufocante,
 que tudo cobrava e  nada dava;
 mas, por amor, permanecia.
 Dia após dia,  na esperança de que  tudo,
 finalmente, mudaria.
Mudou.
 Hoje, sou pássaro solto e liberto...
 Quero encontrar-me com minha musa,
 com minha alma;
 sei que ela está em algum lugar
 e, nesta procura, continuo,
 na esperança de, enfim, deixar 
de ver a Palidez de minha própria vida 
e trazer para meu ser 
o colorido do amor renovador...
Paulo Nunes Junior

sábado, 7 de maio de 2011

INSENSÍVEL AMOR!...

Nossa!...Por ti derramei lágrimas, senti dores tão profundas...
Que ecoavam sobre o universo, despertando até mesmo atenção dos anjos...
Quanto esperei de ti?...Quanto sonhei?...Quanto me humilhei?...
Entreguei-me de coração e alma límpida depois da tua perseguição,
Acreditei em tuas palavras que me soavam como bálsamo a minh’ alma,
Que já vinha de outros sofrimentos...
Abusastes de mim, retirando-me o bem mais precioso o sorriso,
Usaste-me como tua sombra, quando queria ser tua luz!
Deixaste-me ao relento da dor, da amargura,
Que carrego por ter acreditado em ti...

Até o dia em que tropecei depois de saber de tuas traições...
Ah, dor imensa aquela sem saber se doía mais ser traído ou trair você!...
Ao trair-te, em busca de minha própria auto-afirmação,
Trai todos os meus conceitos e tudo aquilo em que acreditava,
O arrependimento bateu-me no fundo d’alma,
Entrando por meus poros e instalando-se em meu coração amargurado...
Agora fico horas a tua espera, a espera da volta daqueles dias,
Em que fui amado desejado, querido, por você,
Ah, que solidão é esta que me cobra tanto tua presença,
Onde estás tu? Para onde fostes? Como fazer-te voltar a me amar?...

Insensível a tudo que eu sentia...Deixou-me e, 
Procurastes além da vida teu esconderijo, para lá indo, 
Onde pensas que eu não te vejo e nem te sinta, 
Engano teu!... Ah que engano, pois o que sinto por ti...
Atravessa o próprio infinito e consegue sentir teu perfume!
Agora, aqui, sozinho, olho em busca de teu olhar e,
Deparo-me com as estrelas e elas me trazem lembranças
De teus olhos apaixonados, e me vem o desejo de amar novamente,
Mas tua insensibilidade me afasta de ti e me joga nos braços de outra.
Agora, parto em busca de outros olhos, de outra pele e de outra história...


Paulo Nunes Junior

sexta-feira, 6 de maio de 2011

BUSCA INCESSANTE

Busca Incessante
Na noite que me recebe te procuro entre as estrelas
fiéis companheiras,
e por mais que o faça termino sem te encontrar...
Quando o sol desponta a minha sacada procuro-te;
e por mais que o dia me sejas apresentado lindo
para mim tudo é cinza...
Quando procuro-te nos oceanos
mais uma vez nada encontro...
Buscar- te entre tudo que vivemos me tem sido
tarefa das mais pesadas...
Na esperança de encontrar-te;
agora parto para uma estrada desconhecida...
Vou seguir o perfume que deixastes ao caminho
quem sabe te encontre?!...
Busco minha renovação, pois a viagem é árdua,
peço emprestado aos anjos a fé;
peço emprestado aos guerreiros a persistência;
peço emprestado aos pássaros a bússola;
e parto neste infinito de lembranças...
Que me são o restante das forças que necessito
para que enfim te aches...
Neste caminho que agora percorro
faço destas lembranças meu grande tesouro,
a lembrança de tua pele, de teus lábios,
das noites intermináveis de prazer
que compartilhamos...
Toda esta doce lembrança me dará as forças
que agora necessito para atravessar o universo
até que te encontre novamente ....
Paulo Nunes Junior

quinta-feira, 5 de maio de 2011


MINHAS DORES!...


O coração bate mais forte...
Advém lembranças de um passado de marcas,
desilusões, perdas, ingratidão, mentiras, traição, inveja...
Ah!...Como dói as lembranças deste tempo que se foi!...
Para tudo e, em muitos momentos, o meu único companheiro Deus!...
Logo, então, percebi que não necessitava de mais ninguém,
pouco a pouco, aos tropeços,
o Tempo, aliado das dores,
foi me fazendo esquecer...

Em meu coração não cabe a revolta, a mágoa, a vingança.
Então... foi fácil, de certa forma, superar a tudo.
A mais difícil de todas as dores foi, certamente, a perda, para a morte,
de minha mãe, minha confidente, meu anjo de guarda.
Nossa como me senti sozinho,
sem apoio... parecia
que eu não pertencia a este mundo.
Pois, para mim, meu mundo de encanto havia sido sepultado naquele dia!!!
Por muitas dores passei... sem, em nenhum instante,
ter me revoltado com o meu melhor amigo Deus!...
Certamente Ele não me desejou nenhuma delas,
e se permitiu foi para meu aprimoramento.

Agora, entre lágrimas na face, deparo-me mais uma vez com a dor.
Este sentimento que castiga o coração de todos.
Feri a alma, deixa as mãos fracas,
faz até pensarmos em parar,
A dor de ver amigos que estimo enfermos e pouco poder fazer,
A dor de ver uma criança sendo jogada fora pela própria mãe,
A dor de ver um filho matar seus próprios pais,
A dor de ver que na minha mesa sobra alimento enquanto em outras falta,
Ah dor!...Esta companheira desta vida de expiações,
como você castiga a todos,
sejam grandes, pequenos;
pobres, ricos;
homens, mulheres; crianças...
Ah senhora má!...
Que nos atormenta à porta!

Mas temos que aceitá-la,
aprender enfim, conviver contigo,
para isto mais uma vez busco refugio ao meu melhor amigo,
E a Ele peço...
“Amigo, meu paizinho leva para longe, para bem longe”.
A dor de meus amigos,
A dor de toda humanidade...”

Paulo Nunes Junior